quinta-feira, 30 de abril de 2009

Funções dos fluidos circulantes:

  • Transporte, pelo plasma, dos nutrientes desde o intestino delgado, onde são absorvidos, ou desde os tecidos de reserva até às células;

  • Transporte do oxigénio, pelas hemácias, desde as superfícies respiratórias até às células, e do dióxido de carbono delas até ao exterior do organismo, dissolvido no plasma ou, em menor quantidade, ligado às hemácias;
  • Remoção pelo plasma dos resíduos metabólicos para os rins, onde são eliminados;
  • Transporte no plasma de hormonas desde as glândulas endócrinas até às células–alvo, sobre as quais actuam;
  • Defesa do organismo contra agentes infecciosos ou substâncias estranhas pelos anticorpos e leucócitos presentes no plasma;

  • Distribuição do calor externo ou metabólico por todo o organismo.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Linfa Intersticial *

Em todos os animais, as células encontram-se banhadas por um líquido claro e transparente, designado por fluido intersticial ou linfa intersticial, com o qual estabelecem trocas. Nos animais menos complexos, com poucas células, as trocas podem efectuar-se directamente com o meio, o que se torna quase impossível com o aumento de tamanho e complexidade. A concentração de moléculas no fluido intersticial é muito menor do que nos vasos capilares. A pressão osmótica é um factor importante na determinação da pressão no fluido intersticial e do seu volume. A linfa intersticial serve também para manter o ambiente à volta das células, que tem de ser estável, está em contacto directo com as células e forma-se a partir do sangue que circula nos capilares.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Actividade laboratorial: Dissecação do coração de um mamífero

Hoje fizemos uma actividade laboratorial um pouco diferente daquilo a que estamos habituados! Estivemos a explorar o coração de um porco :) Com esta actividade ficamos a perceber melhor os vários constituintes do coração dos mamíferos, bem como as ligações que existem entre eles !

sábado, 25 de abril de 2009

Curiosidade sobre os peixinhos :)

Porque estão os peixes sempre a abrir a boca?
Porque é ao abrir a boca que os peixes fazem circular a água que vai banhar as guelras, o seu aparelho respiratório. Enquanto nós absorvemos o oxigénio do ar, os peixes absorvem o oxigénio contido na água.
Por isso, se tiveres peixinhos em casa, deves todos os dias renovar a água do aquário :)

Hemolinfa :)

Muitos invertebrados como os artrópodes e certos moluscos apresentam um sistema circulatório onde o fluido circulante - hemolinfa- nem sempre se encontra dentro de vasos, saindo por vezes para espaços/cavidades chamadas lacunas - vaso dorsal com uma zona contráctil.
Reflexão:
Na figura é possível observar um esquema do sistema circulatório aberto de um insecto em que o órgão propulsor impulsiona o fluido circulante ao longo de um conjunto de vasos que abrem em lacunas. Após percorrer as lacunas, o fluido regressa ao coração onde entra por válvulas.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Circulação dupla (:

O sangue, em cada circuito que realiza, passa duas vezes pelo coração. É mais eficiente, e é característica dos animais homeotérmicos. A circulação dupla pode ser: Incompleta: quando há mistura de sangue venoso com sangue arterial- característica dos vertebrados poiquilotérmicos de respiração pulmonar. Existe nos répteis e anfíbios. Completa: quando não há mistura do sangue venoso com o sangue arterial. Existe nas aves e mamíferos. Vantagens da circulação dupla e completa: A circulação dupla e completa apresenta as seguintes vantagens: maior disponibilidade de oxigénio e, consequentemente, aquisição de níveis metabólicos mais elevados, traduzindo uma maior capacidade energética, que pode ser aproveitada para a manutenção da temperatura corporal constante (homeotermia).

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Circulação simples *

Os seres vivos com sistema circulatório fechado podem apresentar uma circulação simples ou dupla.
Circulação simples :
Em cada circuito que realiza, o sangue venoso passa uma vez pelo coração. Os tecidos recebem sangue arterial vindo das superfícies respiratórias e devolvem ao coração sangue venoso. Caracteriza os animais de respiração branquial, ou seja, os peixes, os anfíbios na fase lavrar e certos anfíbios adultos.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Transporte nos animais (:

Sistema de transporte aberto – O líquido circulante abandona os vasos e espalha-se pela cavidade corporal. O fluído que circula nos vasos e que banha as células tem por isso a mesma constituição, e como tal, recebe a designação de hemolinfa. O coração destes animais, de forma tubular e com posição dorsal recebe a hemolinfa e, com uma contracção, impulsiona-a para a aorta dorsal. Daqui é expulsa para o hemocélio banhando os vários órgãos e procedendo às trocas necessárias. Após a contracção, o coração relaxa, gerando-se uma força de sucção que, acompanhada da abertura de válvulas laterais ou ostíolos, força a hemolinfa a entrar de novo no coração. É exemplo deste sistema de transporte o gafanhoto.
Sistema de transporte fechado – O sangue não abandona, em situações normais, os vasos sanguíneos. Nestes animais, o coração corresponde a um vaso dorsal que percorre todo o corpo do animal e ao qual estão ligados vários vasos laterais anelares. Os primeiros cinco vasos laterais têm ainda capacidades contrácteis, funcionando também como corações. Os vasos laterais ramificam-se em estruturas cada vez mais finas, formando vastas redes de capilares. É exemplo deste sistema de transporte a minhoca.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Transporte no Floema

O transporte no floema é explicado pela Teoria do fluxo de massa ou fluxo de pressão, defendida por Munch, em 1930.
Munch defendia que a circulação da seiva floémica ocorre sob pressão, devido à diferença de concentração de açúcares entre órgãos produtores e órgãos consumidores.
Os compostos orgânicos entram por transporte activo para os tubos crivosos do floema num local onde há produção de matéria orgânica, por exemplo, nas folhas. O aumento da pressão osmótica nas células de floema leva à entrada de água. A pressão de turgescência nas células desencadeia um fluxo de massa (água e solutos), de célula para célula, ao longo das células condutoras do floema. Nos locais de utilização, os açúcares são retirados do floema por transporte activo, o que mantêm o gradiente de concentrações e determina a continuação do fluxo.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Transporte no Xilema *

Teoria da Pressão Radicular
A entrada de iões, por difusão simples e transporte activo, a partir da solução do solo para as células da raiz, faz aumentar a pressão osmótica, o que leva á entrada de água por osmose. As diferenças de pressão osmótica entre células adjacentes fazem movimentar a água e os sais minerais, célula a célula, até ao xilema. A acumulação de água nos tecidos provoca uma pressão na raiz que força a água a subir no xilema.
Teoria de Adesão-coesão-tensão
A perda de água por transpiração, ao nível das folhas, faz deslocar a água das células adjacentes e cria uma força de tensão que se transmite até ao xilema e a partir deste às células da raiz e à solução do solo. A coesão entre as moléculas de água, devido à sua ligação por pontes de hidrogénio, leva a que se forme uma coluna contínua. A adesão das moléculas de água à paredes do xilema facilia a ascenção em coluna.

Sistema Radicular *

A raiz é o órgão da planta que tipicamente se encontra abaixo da superficie do solo. Tem duas funções principais: servir como meio de fixação ao solo e como órgão absorvente de água, nutrientes, azoto ou nitrogênio e outras substâncias minerais como potássio e fósforo. Quase sempre subterrânea, há, no entanto, plantas dotadas de raízes especiais, como as figueiras com as suas raízes aéreas, e as plantas epífitas.

Xilema e Floema (:

O xilema é o tecido das plantas vasculares por onde circula a água com sais minerais dissolvidos - a seiva bruta - desde a raiz até às folhas. Nas árvores, o xilema secundário é o constituinte da madeira ou lenha.
O Floema é o tecido das plantas vasculares que transporta a seiva elaborada, já com as substâncias orgânicas produzidas nos órgãos verdes.
O transporte xilémico é o mais rápido nas plantas podendo atingir, em dias de verão, cerca de 60cm/min.

Plantas Vasculares

As plantas vasculares são as plantas com tecidos especializados - o xilema e o floema - para o transporte de água e seiva que alimentam as suas células. Pertencem a esta divisão o grupo das Pteridófitas e as Espermatófitas.

As Plantas

Hoje foi a nossa primeira aula do 3º Período em que começamos a dar matéria nova!
É certo que ontem tivemos aula de Biologia, mas foi aula laboratorial e, portanto, não foi totalmente dedicada à parte teórica, mas sim também a um trabalho prático, como de costume!
Ontem o Professor fez uma pequena retrospectiva da última matéria dada no final do 2ºperíodo, mesmo porque houve colegas que não estiveram presentes nessa aula, devido a actividades escolares desportivas.
Hoje começamos efectivamente com um novo capítulo: " Distribuição da Matéria"-transporte nas plantas.